A Fitea 2025 – Feira Internacional de Tecnologia e Energia da Amazônia reunirá, nos dias 28 e 29 de maio, especialistas de destaque nacional para discutir temas que vão do impacto da Reforma Tributária à urgência climática global. Entre os nomes confirmados estão o tributarista Laécio Pereira Mineiro, a economista Michele Lins Aracaty e a estrategista climática Marina Mattas. Zona Franca e incentivos no novo arcabouço fiscal Laécio Mineiro apresentará a palestra “Setor Energético e Zona Franca de Manaus: o futuro dos incentivos com a Reforma Tributária”. Com atuação técnica no Grupo de Trabalho da FGV sobre o tema, ele trará uma visão crítica sobre os efeitos das novas regras fiscais no modelo da Zona Franca e, em especial, no setor energético — um dos mais estratégicos para o Amazonas. A defesa de incentivos regionais como instrumento de desenvolvimento será o ponto central de sua fala. A Amazônia é a solução — com os amazonidas no centro A economista Michele Aracaty, professora da UFAM e presidente do Corecon-AM/RR, trará à FITEA a palestra “Amazônia: Solução para os problemas climáticos globais e a importância dos povos tradicionais”. Segundo ela, é essencial ir além do discurso ecológico genérico e reconhecer que a floresta em pé só existe porque é vivida, cuidada e sustentada pelos povos que ali habitam. “A minha participação na FITEA vai trazer essa reflexão: olhar para a Amazônia como solução para os problemas do clima é também olhar para quem vive na floresta”, destaca a economista. Ela reforça que comunidades indígenas, ribeirinhas e demais povos tradicionais são parte inseparável da equação climática. “A Amazônia não é feita só de árvores — ela é feita de pessoas que vivem da economia da floresta, com tecnologias sociais sustentáveis e saberes ancestrais que devem estar no centro da construção de soluções.” Michele também alertará sobre os impactos das mudanças climáticas já em curso e defenderá que o Brasil aproveite o protagonismo da Amazônia para reposicionar sua economia a partir da bioeconomia e da justiça climática. COP30 e o setor produtivo diante da transição energética Fechando esse trio de vozes de peso, a CEO da Perspectivas, Marina Mattas, falará no dia 29 de maio sobre “COP30 e a Transição Energética: expectativas, compromissos e oportunidades para o setor”. Com presença constante nos bastidores das negociações internacionais, ela trará uma leitura estratégica sobre como preparar o setor produtivo — especialmente a indústria — para os compromissos climáticos que se aproximam. “Com a COP30 se aproximando, é hora de preparar o setor produtivo para os desafios e grandes oportunidades que o Brasil tem pela frente”, afirmou Marina. Sua palestra também destacará como o setor privado pode se posicionar como protagonista da economia de baixo carbono.
Fitea 2025 debate reforma, clima e COP30 na Amazônia
Taboca apresenta modelo de mineração sustentável na Fitea 2025
Durante a Fitea 2025 – Feira Internacional de Tecnologia e Energia da Amazônia, a Mineração Taboca vai apresentar seu modelo de operação que alia produtividade com regeneração ambiental em plena floresta amazônica. Como patrocinadora oficial do evento, a empresa será uma das vozes centrais nos debates sobre os rumos da transição energética e o papel da mineração sustentável na Região Norte. Com operações no Complexo Polimetálico de Pitinga, em Presidente Figueiredo, a Taboca se consolidou como uma das referências em práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) no setor mineral brasileiro. A empresa tem adotado uma postura ativa na restauração ecológica e no desenvolvimento territorial sustentável, mostrando que é possível minerar com responsabilidade na floresta. Desde 2013, a empresa já iniciou a restauração de mais de 1.200 hectares de floresta amazônica, sendo 500 hectares com reflorestamento ativo usando espécies nativas como castanheira e andiroba, e o restante em regeneração natural avançada. As mudas utilizadas são cultivadas em seu viveiro florestal próprio, com capacidade para até 100 mil mudas por ano. Esse compromisso com o longo prazo inclui o monitoramento da biodiversidade local, que tem apresentado resultados significativos: o retorno de espécies bioindicadoras, como anta, macaco-prego e até a onça-pintada, considerada um símbolo da saúde ecológica da floresta. Esses dados reforçam que o trabalho da Taboca vai além do discurso ambiental — ele se materializa em ações concretas e mensuráveis. Na Fitea, a empresa pretende mostrar que mineração e preservação não precisam ser opostos. Ao posicionar-se como agente de regeneração ecológica e impacto positivo, a Taboca lança um desafio ao setor: crescer sem destruir. E mais — ajudar a reconstruir.
Fitea 2025 reforça papel da Amazônia na transição energética
Nesta quarta e quinta-feira, dias 28 e 29 de maio, Manaus contará com um dos eventos mais estratégicos do ano para o futuro da energia limpa: a FITEA 2025 – Feira Internacional da Indústria e Transição Energética da Amazônia. A feira se consolida como espaço de convergência entre inovação, sustentabilidade e política industrial, reunindo nomes de peso como José Jorge do Nascimento Junior, presidente da Eletros, além de lideranças empresariais, especialistas e autoridades governamentais. “A atuação do setor eletroeletrônico brasileiro na transição energética é concreta. Apostamos em inovação, eficiência e acesso da população a tecnologias que economizam energia e água”, destacou Nascimento pelo Linkedin. A Eletros, entidade que representa fabricantes de eletrodomésticos e eletrônicos, defende uma transição energética justa, sustentável e com foco na produção nacional. Para ele, “é hora de alinhar desenvolvimento e responsabilidade ambiental com ações práticas — e não só discursos”. A programação da FITEA vai direto ao ponto. No dia 28, temas como mineração sustentável, segurança alimentar, licenciamento ambiental, potencial das águas minerais e bioeconomia pautam os debates. Já no dia 29, os painéis abordam desde a tributação no setor mineral e o papel das cooperativas, até diversidade na mineração e o futuro das cidades amazônicas frente à atividade mineral e energética. A feira também pretende apresentar propostas concretas que possam ser levadas à COP30, reforçando o papel estratégico da Amazônia como fornecedora de soluções para os desafios do aquecimento global — em vez de ser tratada apenas como problema.