Com o avanço das discussões sobre meio ambiente e o uso responsável dos recursos naturais, a arquitetura regenerativa tem se destacado como uma tendência na construção civil na Amazônia. O modelo propõe que as obras não apenas reduzam impactos ambientais, mas também atuem na recuperação e no equilíbrio dos ecossistemas. Segundo a arquiteta da construtora amazonense Tec Obras, Judy Souza, esse modelo de arquitetura pode ser aplicado em projetos residenciais, urbanos e institucionais, por meio de estratégias como reaproveitamento de água, geração de energia limpa, uso de materiais regionais e soluções que priorizam ventilação e iluminação natural. “O objetivo é que os edifícios tenham impacto positivo, devolvendo à natureza parte do que é consumido durante a obra e a ocupação”, comenta. Ainda segundo Judy Souza, a arquitetura regenerativa representa uma evolução do conceito de sustentabilidade. “Ela propõe que as construções se tornem parte ativa do meio ambiente, contribuindo para restaurar o equilíbrio ecológico e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, explica. A arquiteta da Tec Obras destaca, ainda, que a expansão da arquitetura regenerativa depende de um esforço coletivo entre profissionais, empresas e comunidades. “Quando o setor da construção entende que é possível projetar de forma a regenerar o meio ambiente, damos um passo importante para o futuro, principalmente nas cidades e estados que compõem a Amazônia”, afirma.
Arquitetura regenerativa ganha força na Amazônia, com foco em sustentabilidade
No Norte, 68% das pessoas usam o parcelamento para quitar dívidas, mostra Serasa
O parcelamento se consolidou como um dos principais instrumentos de organização financeira do brasileiro. De acordo com pesquisa da Serasa, realizada em parceria com o Instituto Opinion Box, 56% dos consumidores afirmam que utilizam o parcelamento como estratégia para manter as contas em dia, enquanto 61% dizem que essa modalidade traz uma sensação de controle sobre o orçamento. Na região Norte, 68% das pessoas responderam que utilizam o parcelamento para manter as contas em dia e 70% têm a sensação de maior controle das finanças. No Norte, 64,8% dos entrevistados afirmam que o parcelamento é o que permite o acesso a produtos e serviços que não conseguiriam pagar à vista, o que reforça o papel dessa prática como um importante democratizador do consumo no país. Entretando, o levantamento ainda alerta: 8,7% dos entrevistados reconhecem que se endividaram por desorganização financeira e, 3% afirmam que tiveram seus nomes negativados em razão do descontrole no parcelamento, apontando a importância de um uso consciente da modalidade. “Parcelar no Brasil vai muito além de uma forma de pagamento. Por estar há tanto tempo enraizado na nossa cultura, já é parte da estratégia de organização financeira de muitos brasileiros”, explica Patricia Camillo, especialista da Serasa em educação financeira. “Entretanto, ter crédito para parcelar pode ser encarado como um aliado, desde que seja planejado e entendido como parte da renda, e não uma extensão dela.” Parcelamento pode ser aliado na quitação de dívidas Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados consideram o parcelamento uma alternativa viável para quitar dívidas, e 70% também afirmam que proporciona a sensação de controle ao negociar os débitos em aberto — a percepção de que será possível colocar as contas em ordem. Valores acessíveis das parcelas, que cabem no bolso do consumidor, é o principal motivo que o levaria a optar pelo parcelamento da dívida, apontado por 39,3% dos entrevistados no Norte. Na sequência, aparece a facilidade de limpar o nome após o pagamento da primeira parcela (35,3%). Segundo Patricia, esses dados reforçam que o parcelamento é visto como uma ponte entre o endividamento e a reorganização financeira, especialmente quando associado a práticas de planejamento e a condições favoráveis ao consumidor. “Quando bem utilizado, o parcelamento pode ser um recurso saudável para retomar o controle das finanças, desde que avalie as condições, o número de parcelas e o impacto no orçamento mensal. O problema não está no parcelar, mas em fazer isso sem planejamento”, completa. Com parcelas a partir de R$9,90, o Feirão Serasa Limpa Nome reúne mais de 1,6 mil empresas parceiras entre os diversos segmentos e descontos de até 99% nos débitos. Os consumidores podem acessar oportunidades disponíveis a partir dos canais oficiais da empresa e negociar com descontos de forma online e presencial: · Site: Serasa Limpa Nome · App Serasa no Google Play e App Store · Whatsapp: Número oficial (11) 99575-2096 · Agências Correios de todo o Brasil sem a cobrança de taxa Para conferir dicas práticas de como parcelar suas contas com responsabilidade e sem retornar ao endividamento, acesse Guia de Parcelamento Consciente da Serasa.
Especialista aponta caminhos para fortalecer empreendedoras
Celebrado em 19 de novembro, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino foi criado pela ONU para valorizar o papel das mulheres na economia e ampliar a conscientização sobre os desafios que elas ainda enfrentam. No Brasil, conforme relatório técnico do Sebrae publicado em 2024, estima-se a existência de cerca de 30 milhões de empreendedores, sendo que aproximadamente 10 milhões de negócios são liderados por mulheres. Para a jornalista e especialista em comportamento humano Stella Azulay, formada em Psicologia Positiva pela Universidade de Harvard, as empreendedoras ainda lidam com barreiras estruturais: acesso desigual a crédito, dupla jornada de trabalho, preconceito de gênero e pressão por resultados. Mudanças recentes Stella também lembra que a trajetória do empreendedorismo feminino ainda é recente para as mulheres casadas. Embora a autonomia para trabalhar tenha começado com o Estatuto da Mulher Casada, em 1962, somente com a mudança trazida pelo novo Código Civil de 2002 é que a igualdade jurídica plena entre homens e mulheres foi consolidada. Esse marco legal permitiu que elas empreendessem e tomassem decisões de negócios sem depender do consentimento do marido. Ainda assim, a busca por igualdade no ambiente empresarial continua desafiadora. Entre as recomendações da especialista para as mulheres que querem ampliar seu espaço estão: cultivar uma mentalidade positiva, construir redes de apoio, posicionar-se com autenticidade e cuidar da autoestima. “Quando uma mulher empreende, ela não muda apenas a própria vida, mas abre caminho para outras”, conclui. Pesquisa recente Um estudo inédito da Serasa Experian, divulgado em novembro de 2025, analisou 23 milhões de empresas ativas no Brasil e revelou que negócios comandados por mulheres apresentam 20% menos inadimplência em comparação aos liderados por homens. Essa diferença reforça que, além de ampliar a participação econômica, o empreendedorismo feminino também demonstra solidez na gestão financeira. “O primeiro passo para o sucesso é acreditar no próprio potencial. Quando a mulher reconhece seu valor, ela se torna capaz de transformar ideias em resultados e desafios em oportunidades”, afirma Stella. Confira algumas dicas: Segundo Stella, o sucesso começa na mente. “O medo e a autocrítica excessiva são sabotadores poderosos. Em vez de focar no que pode dar errado, é preciso visualizar o que pode dar certo. A autoconfiança cresce quando a mulher aprende a celebrar pequenas vitórias e reconhecer seu progresso”. O empreendedorismo feminino também depende de conexões sólidas. “Ter uma rede de outras mulheres empreendedoras é fundamental para trocar experiências, buscar inspiração e entender que os desafios são comuns e superáveis”, explica. Para Stella, o posicionamento é o que diferencia quem empreende por necessidade de quem empreende com propósito. “Autenticidade é força. Quando a empreendedora comunica quem ela é, o que acredita e por que faz o que faz, ela atrai oportunidades alinhadas com seus valores”. O autocuidado, segundo a especialista, não é vaidade, é estratégia de sucesso. “Cuidar de si é cuidar do próprio negócio. Uma mulher com autoestima fortalecida toma decisões mais assertivas, lida melhor com a pressão e inspira quem está ao redor”. Stella Azulay conclui que o empreendedorismo feminino é mais do que uma questão econômica é um movimento de transformação social. “Quando uma mulher empreende, ela não muda apenas a própria vida. Ela abre caminho para outras mulheres acreditarem que também podem”.