
Em pronunciamento nesta terça-feira (15), no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Coronel Rosses (PL), usou a tribuna da Câmara Municipal de Manaus para fazer um contundente apelo à civilidade e à defesa da vida, reagindo às comemorações registradas nas redes sociais por parte de manauaras após o assassinato de um ativista político Charlie Kirk, ocorrido na semana passada.
O parlamentar iniciou seu discurso classificando o crime, amplamente divulgado pela mídia nacional e internacional, como “um assassinato frio, calculado e por motivo torpe”, que deixou o “mundo civilizado estarrecido”. Rosses expressou profunda indignação ao relatar que, “inexplicavelmente, algumas pessoas, comemoraram, e ainda ameaçaram pessoas por conta de suas preferências”.
O Vereador direcionou a sua fala para estado e a cidade e mencionou a manifestação de algumas pessoas irem às redes sociais comemorarem o assassinato de um jovem pai de duas crianças por pensar diferente deles”.
O parlamentar citou que “vários estudantes e profissionais da UFAM inexplicavelmente a mesma atitude repugnante”. Diante disso, anunciou duas ações concretas: oficializar o MPF para que “identifique e acione judicialmente” os indivíduos que comemoraram o crime, entendendo a conduta como apologia à violência. A outra medida seria uma Audiência Pública para “discutir essa situação, trazendo especialistas que possam contribuir, e propormos ações para que crimes dessa natureza não se repitam mais, amanhã a Comissão de Segurança Pública irá se reunir para discutir o assunto”.
Em meio à crítica, Rosses fez questão de elogiar publicamente o vereador Mitoso e a diretoria do Manaus Futebol Clube. “Quero parabenizar o vereador Mitoso, a quem eu peço que leve essa parabenização à toda família do Manaus Futebol Clube, que, imediatamente, assim que soube, afastou um profissional de seus quadros que festejava esse brutal assassinato”, declarou.
O vereador fez um apelo para que toda a classe política participe da iniciativa, enfatizando que “o pior que pode acontecer neste momento é a omissão”. Finalizou com um compromisso pessoal: “O que estiver ao meu alcance, para que, pessoas inocentes não sejam assassinadas por pensar, eu farei!”.