O método conhecido como Design de Experimentos (DOE) tem se consolidado como uma ferramenta-chave para transformar a forma como projetos científicos e industriais são conduzidos na região amazônica. A afirmação é da CEO da AmazonZyme Biotecnologia, Pamella Suely Santa Rosa Pimentel, que ministra o curso “Design de Experimentos – Abordagens para a Otimização de Processos”, realizado entre os dias 8 e 11 de julho no SebraeLab, em Manaus.
Segundo a especialista, o uso do DOE na AmazonZyme tem permitido avanços significativos em termos de eficiência e economia. “Em nossa startup, o DOE vem impactando diretamente a qualidade dos projetos, permitindo que possamos chegar a soluções e resultados com menos gastos em reagentes e tempo dos pesquisadores envolvidos”, destacou.
A startup, voltada ao desenvolvimento de produtos com base em enzimas microbianas da biodiversidade amazônica, tem utilizado o método para testar variáveis simultaneamente, identificar fatores críticos em processos laboratoriais e evitar desperdícios — um ganho estratégico em uma área que lida com recursos caros e sensíveis.
Pamella reforça que o DOE é, também, uma ponte entre a ciência acadêmica e a indústria, especialmente em regiões como a Amazônia, onde a inovação precisa andar junto com a racionalização de recursos. “O DOE traz a possibilidade de realização de experimentos de forma mais eficiente e assertiva, levando a resultados desejáveis em menor tempo. A economia de tempo e recursos é essencial”, completou.
Durante o curso, os participantes têm acesso ao Protimiza Experimental Design, uma ferramenta estatística de apoio ao planejamento e análise de experimentos. Para a ministrante, a plataforma se destaca pela acessibilidade e pelos resultados consistentes. “O Protimiza é de fácil uso e oferece análises de alta qualidade, facilitando a tomada de decisões e a otimização de processos mesmo para quem não tem formação estatística avançada”, afirmou.
Com abordagem prática e voltada à aplicação imediata, o curso atrai profissionais de diversas áreas, da pesquisa científica ao setor produtivo, interessados em obter mais precisão nos resultados e reduzir custos.
A iniciativa reforça a crescente integração entre ciência, inovação e empreendedorismo na Amazônia — uma equação cada vez mais necessária para transformar conhecimento em soluções sustentáveis e competitivas.