
O Conselho da Indústria de Defesa da Amazônia (Condefesa Amazônia) realizou, na manhã desta quarta-feira (1º), painel para debater mobilização, transporte, logística e indústria naval, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam). O evento, aberto pelo presidente da Fieam, Antonio Silva, reuniu entidades e empresários do setor de logística e representantes das Forças Armadas, como o novo comandante militar da Amazônia (CMA), o general de Exército Luiz Gonzaga Viana Filho, o comandante do Sétimo Comando Aero-Regional (VII Comar), major brigadeiro do ar Ramiro Kirsch Pinheiro, e o chefe do estado maior do Comando do 9º Distrito Naval, contra-almirante Sérgio Tadeu Leão Rosário.
Na ocasião, Antonio Silva destacou a capacidade dos nossos operadores de logística na região amazônica, com destaque para setor naval, e enfatizou o papel histórico das Forças Armadas na Amazônia, não só na defesa, mas também como presença ativa do Estado em áreas isoladas.
Silva mencionou a participação no encontro dos representantes da Abani (Associação Brasileira de Desenvolvimento da Navegação Interior), Claudomiro Carvalho, Sindnaval (Sindicato da Indústria Naval, Offshore e Reparos do Amazonas) e presidente fundador dos Transportes Bertolini, Irani Bertolini, do Porto Chibatão, Camila Santos, da Superterminais, Marcelo de Gregório, do Sindarma (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas), Madison Almeida, entre outros.
O general Viana Filho salientou a importância da questão logística. “É a atividade que nós, no meio militar do Exército, dizemos que é a única atividade que sempre é real. Fazemos muitos exercícios militares, muitas simulações, mas a logística nunca é simulada, ela sempre é real”, observou.
Já Irani Bertolini lembrou as secas e enchentes que ocorreram nos últimos 15 anos na região. “As três maiores secas e as quatro maiores cheias da história ocorreram nesse intervalo. Portanto, temos que reestudar tudo a partir desses novos eventos. Há necessidade de reprojetar futuras embarcações para navegar nessas novas realidades do Amazonas. As enchentes não são problema, o problema é a seca, a vazante”, afirmou o líder empresarial, que acrescentou que as embarcações têm que ter menos calado, pois a propulsão é diferente. “São novas tecnologias que gente está desenvolvendo para poder resolver essa questão”.
Participaram também do evento o vice-presidente da Fieam, Nelson Azevedo, o presidente-executivo do CIEAM, Lúcio Flávio de Oliveira, general veterano Omar Zendim, coronel Fabiano Bó, chefe da Casa Militar do governo do Amazonas, general de Brigada Carlos Eduardo Pereira Porto Alegre, chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, capitão de mar e guerra Wilson Nogueira, chefe de relações institucionais do 9º Distrito Naval e general de Divisão, Marcos Américo Vieira Pessoa, comandante da 12ª Região Militar.