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Quase duas mil picadas de cobras ao ano no Amazonas acenda alerta para período de cheia

Corallus hortulanus suacuboia 1 Portal Fred Novaes

As ocorrências envolvendo animais peçonhentos seguem em alta no Amazonas e reforçam o alerta em um ano marcado por cheias intensas. Até dezembro de 2025, o estado contabilizou cerca de 3.500 acidentes, com predominância dos casos envolvendo serpentes, que somaram 1.846 registros. Na sequência aparecem os acidentes com escorpiões, com 577 ocorrências, e com aranhas, com 412 casos. Os dados fazem parte do monitoramento da vigilância em saúde do Estado, que acompanha a evolução desses registros ao longo do ano.

O período chuvoso intensifica o risco porque altera a dinâmica ambiental. Com a subida dos rios e o avanço das áreas alagadas, esses animais são forçados a deixar seus habitats naturais e passam a circular com mais frequência em áreas urbanas e próximas às residências. Quintais desorganizados, acúmulo de lixo, entulho e frestas em casas tornam-se abrigos improvisados, favorecendo encontros que acabam em acidentes. O reflexo aparece diretamente na rede de saúde, que precisa responder com rapidez para evitar agravamentos e complicações clínicas.

O acompanhamento contínuo das ocorrências permite identificar padrões, mapear áreas mais vulneráveis e orientar ações preventivas. As informações reunidas ao longo do ano sustentam o alerta emitido pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), que chama atenção para a necessidade de cuidados redobrados durante o período de cheia, quando o deslocamento desses animais se intensifica.

A recomendação dos técnicos da vigilância é que a prevenção faça parte da rotina das famílias, especialmente nas áreas mais afetadas pelas inundações. Medidas simples de organização dos ambientes, redução de possíveis esconderijos e atenção durante atividades externas ajudam a diminuir o risco. Em caso de acidente, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde e evitar qualquer tipo de prática caseira. O volume de registros acumulados no ano mostra que o problema é recorrente e exige atenção constante da população.

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