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BR-319, agora vai! Ou já vi esse filme antes? – Bora Desenrolar! #01

A BR-319 continua no atoleiro. E não é de lama, é de burocracia, política e vaidades. A mais nova tentativa do governo federal de “destravar” a rodovia vem disfarçada de estratégia técnica, mas cheira à jogada política do Ministério do Meio Ambiente, que busca protagonismo em um projeto que sempre evitou tocar. Em vez de facilitar, pode estar criando mais uma camada de entrave. É muita fricção para sair do papel!

O anúncio recente de um novo plano com viés ambiental para a rodovia soa como déjà vu aos que acompanham não de agora essa novela. Ao que parece, o Meio Ambiente quer ser o maestro da orquestra, mas quem conhece a partitura sabe que esse ministério sempre desafinou quando o assunto foi destravar a BR. A preocupação real é que o novo “grupo de trabalho” sirva mais para empurrar com a barriga do que para abrir caminho. Não faltam relatórios, estudos, reuniões — falta decisão.

Novo Licenciamento Ambiental

Mas, em contrapartida, uma luz surgiu no fim da floresta: a nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental foi aprovada na madrugada desta quinta-feira, na Câmara dos Deputados. Entre os destaques, uma emenda do senador Eduardo Braga que pode ser o trator que faltava para passar por cima da burocracia que cerca obras como a BR-319. A proposta desburocratiza projetos com infraestrutura já existente, como é o caso dessa rodovia, e pode representar um alívio para quem vive isolado pela falta de mobilidade na região. Preservar a floresta é vital — mas também é urgente preservar vidas. O povo do Amazonas também quer ir e vir. E, principalmente, quer prosperar. Mas, como sempre, é claro, a grande mídia segue no velho discurso: querem tocar fogo na floresta!

Festa em Manacapuru

Enquanto Brasília segue debatendo se o Amazonas deve ter estrada ou não, Manacapuru celebrou 93 anos de história com seis dias de festa. A cidade, um dos motores da Região Metropolitana de Manaus, mostrou que também sabe ser vitrine turística e econômica. Encerrando as comemorações com uma noite gospel, o município reafirma seu papel como polo cultural e social — e mostra que desenvolvimento também pode vir com alegria, festa e fé.

Comeu jaraqui em Figueiredo

Aliás, alegria é o que não faltou para Whindersson Nunes, que se recusou a deixar Manaus depois do show e mergulhou — literalmente — nas águas de Presidente Figueiredo. Ao lado dos humoristas Roger Siqueira, William de Oliveira e companhia, Whindersson aproveitou o paraíso natural que só a terra das cachoeiras pode oferecer. Influencers de plantão, tá aí uma chance de vender o destino sem pagar impulsionamento.

Receita sem greve

Depois de quase oito meses em modo “enrolation”, a Receita Federal finalmente tirou o crachá do bolso e voltou a trabalhar em ritmo pleno. Quase não se ouviu falar dessa volta à normalidade. A operação padrão foi encerrada oficialmente, e o Polo Industrial de Manaus (PIM) respirou — não aliviado, mas com bombinha de asma. Durante o protesto, insumos ficaram empacados nos pátios alfandegados como se fossem peças de museu e produtos prontos viraram reféns da burocracia. Agora, mais duas semanas, pelo menos, para tudo voltar ao normal.

Honda na festa julina

Fechando a coluna com um lembrete saboroso: nesta quinta, às 19h, tem a tradicional festa julina da Moto Honda da Amazônia. Uma das empresas mais abertas ao diálogo com a imprensa e à comunidade local, a Honda já fez dessa confraternização uma tradição respeitada nas redações. Com comida típica, música boa e aquele clima de bastidores industriais, é um daqueles eventos que mostram que relações institucionais também podem ser humanas — e divertidas.

Até a próxima. Porque sempre o poste pode mijar no cachorro.

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