O vereador Raiff Matos (PL) voltou a cobrar da Prefeitura de Manaus providências para a revitalização do Parque Cidade da Criança, localizado no bairro Aleixo, zona Centro-Sul. Durante pronunciamento nesta terça-feira, dia 14, o parlamentar lembrou que o espaço segue em estado de abandono, mesmo após requisição formal feita há quatro meses por meio do Requerimento Legislativo nº 9.755/2025, protocolado em 30 de junho. Em sua fala, Raiff destacou que a função fiscalizadora do vereador deve ser encarada com respeito e cooperação, e não como perseguição política, diante da importância do Parque como ponto de lazer para as famílias manauaras. “A prefeitura precisa entender que fiscalizar não é perseguir. Fiscalizar é um dever constitucional, é contribuir com a cidade. Quando apontamos erros ou falhas, estamos ajudando a gestão a enxergar o que muitas vezes os secretários não veem”, afirmou. O vereador também criticou a postura da administração municipal diante das cobranças feitas pelo Legislativo. “O vereador que fiscaliza está cumprindo seu papel. O problema é que, quando a prefeitura encara isso como ataque, quem perde é a população. A vaidade política não pode atrapalhar o serviço público”, alertou Raiff. O parlamentar relembrou que já havia visitado o Parque Cidade da Criança no fim de junho e denunciado a degradação do local, com brinquedos enferrujados, banheiros danificados, fios expostos e estrutura precária — situação que motivou a apresentação do requerimento. Ele reforçou que o espaço precisa ser tratado como prioridade pela Prefeitura, por representar um dos poucos ambientes de lazer familiar em Manaus. “O parque precisa ser cuidado, mantido. Não adianta apenas construir. É um espaço essencial para o convívio das famílias e para o lazer saudável das crianças. A cidade carece de locais assim, e é dever da gestão mantê-los vivos”, declarou o vereador. Raiff Matos reafirmou que seu mandato continuará fiscalizando e cobrando ações efetivas para a recuperação do parque. “Vamos seguir atentos. A recuperação do Parque Cidade da Criança é uma necessidade social, não uma opção política”, concluiu.

Em decisão monocrática, o conselheiro Josué Cláudio Neto, do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), determinou, por meio de medida cautelar, a suspensão do Pregão Presencial nº 032/2025-CEC/PMTBT, realizado pela Prefeitura de Tabatinga. O certame tinha como objetivo contratar empresa especializada no fornecimento de fardamento escolar para a Secretaria Municipal de Educação. A medida cautelar, publicada na edição desta segunda-feira (13) do Diário Oficial Eletrônico (DOE), foi concedida após representação da empresa LP do Valle Comércio e Fabricação de Roupas Eirelli, que apontou possíveis irregularidades no processo licitatório, como prazos curtos para entrega de amostras e do material final, além da ausência de critérios objetivos e de layout das amostras exigidas. Segundo o relator, “as inconsistências, embora pontuais, revelam falhas no planejamento e falta de motivação técnica adequada, em desacordo com o art. 18, inciso I, da Lei nº 14.133/2021”. Ele observou que o edital previa apenas 24 horas para entrega de amostras, prazo considerado “desarrazoado e incompatível com a natureza do objeto”. O conselheiro também destacou que o tempo reduzido, sem justificativa técnica e sem levar em conta as dificuldades logísticas da região amazônica, cria “barreira geográfica indevida, contrária ao princípio da isonomia e à ampliação da competitividade”. Além disso, o prazo de apenas 10 dias para fornecimento dos uniformes foi considerado “incompatível com as condições reais de execução”, já que não se trata de uma compra imediata. Ao conceder a medida cautelar, o conselheiro determinou que a Prefeitura apresente o Estudo Técnico Preliminar (ETP), defina critérios técnicos e layout padrão das amostras, ajuste os prazos e justifique a escolha da modalidade presencial. “A atuação do Tribunal não se limita a punir; ela também orienta e contribui para o aprimoramento das práticas administrativas e da governança pública”, afirmou o relator. A Prefeitura de Tabatinga tem 15 dias para apresentar as informações e concluir os ajustes solicitados. Até nova decisão, o certame permanece suspenso.

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira(13), no Auditório Zeny dos Reis, na Câmara Municipal de Manaus, o Vereador Coronel Rosses apresentou uma grave denúncia: o prefeito David Almeida nunca prestou contas do evento “Sou Manaus, Passo a Paço”. A gestão municipal é acusada de descumprir decisão judicial que determinava a apresentação de uma prestação de contas detalhada dos recursos públicos aplicados. A Prefeitura, que confessa ter gasto mais de R$ 35 milhões de 2022 a 2024 e outros R$ 35 milhões apenas em 2025, segue sendo incapaz de comprovar a aplicação desses vultosos recursos. Mas, a Lei de Acesso à Informação determina que os gastos públicos sejam publicados nos Portais de Transparência a partir do empenho. Ou seja, não há que se falar em publicação após a liquidação dos gastos. “A realidade é que David Almeida transformou o dinheiro público em um cartão de crédito sem limites para ele e seus amigos. Enquanto a população sofre com a falta de saúde, educação e infraestrutura, a prioridade da gestão é promover uma farra milionária na mais completa opacidade”, acusou o vereador. Farra com o dinheiro público O levantamento do parlamentar detalha os valores totais confessados pela gestão, mas não comprovados: · 2022 a 2024: Mais de R$ 35 milhões· 2025: R$ 35 milhões Empresas beneficiadas A denúncia aponta que quase 90% dos repasses realizados pela Manauscult foram concentrados em um mesmo grupo de empresas, ano após ano, sem licitação nova: Barra Som, Ecoart, Angelus e MF Produções. Diante dos fatos, o vereador informou que protocolou uma nova medida judicial solicitando: “É uma afronta ao cidadão que paga seus impostos. Chegou a hora de dar um basta e fazer Manaus voltar a ter vergonha na cara. Não vamos aceitar que o dinheiro que falta na saúde e na educação sobre para camarotes e som de show para os amigos do rei”, finalizou o vereador.